Especialista do Ceub destaca benefícios das empresas que acolhem profissionais com essa condição, enriquecendo as relações de trabalho
Por Ascom/Ceub (Agência Máquina Cohn&Wolfe)
Nas últimas décadas, os avanços médicos melhoraram a qualidade de vida dos indivíduos com Síndrome de Down e a longevidade desse grupo evoluiu de 35 para 60 anos. Essas pessoas também estão mais inseridas na sociedade, conquistando espaço inclusive no mercado de trabalho. No entanto, o desafio de assegurar plenos direitos a esse público ainda é enorme. Por preconceito e falta de informação, muitos não são alfabetizados e a minoria consegue ser contratada. De acordo com o IBGE, enquanto 37% das pessoas com Deficiência Visual conseguem ser empregadas, no universo da Deficiência Mental (onde o Down está inserido), apenas 5,3% conquistam uma vaga de trabalho.
No dia 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, Ana Paula Barbosa, Psicopedagoga, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Coordenadora do curso de Serviço Social do Centro Universitário de Brasília (Ceub), defendeu que além de garantir a inclusão no mercado de trabalho, é importante pensar na qualidade dessa ocupação.
“O Artigo 34 do Estatuto da Pessoa com Deficiência define que ela tem direito ao trabalho da sua livre escolha em um ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidade com os demais funcionários. Entretanto, a grande questão é que muitas empresas desconhecem a importância de se adaptar às necessidades esse colaborador”, comenta Ana Paula. “É preciso considerar o tempo de trabalho, conscientizar os colaboradores para que a pessoa com Down se sinta acolhida por todos. Pensar em qual seria a ocupação ideal e adaptar esse posto, tanto no aspecto físico quanto emocional, respeitando suas necessidades. Essa é uma questão para a qual a gente não vê as empresas muito capacitadas”, acrescenta.
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