Maior Vestibular dos últimos dez anos, o processo seletivo também foi o que teve menos incidência de problemas que poderiam atrapalhar o candidato na realização das provas. Esse é um resultado de uma série de ações desenvolvidas, por uma grande equipe, no processo seletivo, que vão desde o início do planejamento das atividades até o trabalho executado nos dias das provas do Vestibular.
ara que tudo ocorresse tranquilamente, mais de 500 profissionais participaram da execução do exame. Além dos membros da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), setor da Uesb diretamente responsável pela organização do processo seletivo, fiscais, porteiros, serviços gerais, enfermeiros, motoristas, jornalistas, designers e programadores colaboram com o exame, bem como empresas especializadas contratadas.
Para Alana Muniz, coordenadora da Copeve, o esquema de segurança montado para garantir a lisura do processo seletivo é um dos principais fatores que colaboraram para o sucesso do Vestibular da Uesb. Os mecanismos de segurança começam já na elaboração das provas, que ocorrem com total sigilo. A Uesb conta ainda com o apoio da Polícia Militar, que recebe e acompanha a distribuição das provas. Já durante a realização do exame, são desenvolvidas ações específicas que têm o intuito de evitar possíveis fraudes. “Todos os prédios que receberam o Vestibular possuíam detectores de metais e todos os candidatos tiveram a impressão digital coletada, o que garante a autenticidade da identidade do vestibulando”, explica Muniz.
Todos os locais de provas também contaram com equipe de enfermeiros para garantir a saúde e o bem-estar dos participantes. Neste ano, porém, o número de atendimentos foi bem abaixo da média. Apenas 164 foram registrados nos 40 locais de provas de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista. “Os atendimentos da equipe de enfermagem, que sempre apresentavam um número significativo, neste ano, foi mínimo. Inclusive, tiveram locais de provas que não registraram nenhum atendimento”, contou a pró-reitora de Graduação, professora Talamira Taíta Rodrigues.
Segundo a professora, incidentes relacionados a situações corriqueiras de processos seletivos, como atrasos e falta de documentos, também foram baixíssimos. A professora destaca ainda que, nesse sentido, a redução para dois dias de provas surtiu um efeito muito positivo, pois melhorou o estado de ansiedade dos candidatos.
Além disso, também foi mínimo o número de candidatos eliminados por não cumprirem as regras do Vestibular, como não manter o celular ligado. Durante os dois dias de provas, só ocorreram quatro eliminações. De acordo com a pró-reitora, “esse resultado final positivo tem a ver com a qualificação do grupo de trabalho, com a qualificação do planejamento de realização do Vestibular e com a campanha que a própria Universidade faz para o exame”.