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Título: Presidente da CNA Discute Futuro do Agronegócio Brasileiro em Entrevista Exclusiva ao Programa ‘Direto ao Ponto’

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João Martins da Silva Junior aborda expansão agrícola sustentável e reforma tributária no Brasil, além de destacar potencial do etanol como combustível verde e se posicionar sobre invasões de terras

Por Spokesman Comunicação/Jovem Pan

Na última segunda-feira, dia 7 de agosto, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Junior, participou do programa ‘Direto ao Ponto’, onde discutiu temas cruciais para o futuro do agronegócio brasileiro, abordando desde questões relacionadas ao seguro rural até invasões de terras e a crescente demanda global por combustíveis verdes.

Durante a entrevista, Martins destacou a trajetória de constante expansão do setor agrícola, enfatizando que o crescimento não requer o desmatamento de áreas naturais. “O agro está em um processo contínuo de expansão e não necessita do desmatamento. Não devemos nos prender a certas imposições vindas da Europa”, afirmou o presidente.

No tocante à reforma tributária, o líder da CNA enfatizou: “Embora a reforma tributária não seja a ideal, ela também não é prejudicial. No Senado, estamos trabalhando para reduzir ainda mais a porcentagem do IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Pela primeira vez, o setor agrícola possui uma representação parlamentar significativa.”

Martins também ressaltou o papel crucial da CNA em oferecer apoio aos produtores rurais. “Mais de 85% dos associados da CNA são pequenos e médios produtores. Atendemos cerca de 120 mil estudantes e futuros profissionais técnicos, orientando-os em seus planos de negócios”, acrescentou.

O presidente da CNA abordou a relevância do etanol como fonte de combustível verde. “O mundo está cada vez mais interessado em combustíveis verdes. A recusa ao etanol não é compreensível. O agronegócio não é um campo para incompetentes”, enfatizou Martins.

Em relação às invasões de terras lideradas pelo MST, Martins expressou sua opinião com firmeza: “As manifestações promovidas pelo MST não beneficiam o atual governo. Não vimos com bons olhos a inclusão de Stédile (líder do MST) na comitiva que viajou à China. Os produtores rurais estão unidos para resistir a essas invasões.”

Foto de Capa: Arte/Jovem Pan

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