Por Juliana Silva – Ascom Uesb
O início de uma jornada muito importante da vida. Assim podemos definir a entrada em uma universidade. Esse é um momento bastante especial, mas para muitas pessoas pode ser traumatizante. Isso, porque, infelizmente, alguns estudantes passam pela triste experiência do trote.
Essa prática, realizada pelos alunos mais antigos de instituições de ensino superior, e que, muitas vezes, é entendida como ritual de passagem, é caracterizada pelo abuso e violência. Por meio do trote, os alunos que estão iniciando a vida acadêmia passam por situações vexatórias e dolorosas, que causam danos psicológicos e até mesmo físicos. Por tudo isso, na Uesb, o trote é proibido.
De acordo com a Resolução do Consu, 07/2008, toda e qualquer manifestação estudantil que configure agressão física, psicológica, moral ou outra forma de constrangimento, ou, ainda, coação aos discentes ingressantes, é considerada trote. Para evitar essa prática, o pró-reitor de Graduação, professor Reginado Pereira, lembra que há mais de cinco anos a Uesb realiza campanhas de conscientização contra o trote. “Nós orientamos para uma recepção acolhedora e calorosa dos estudantes que estão ingressando em nossa instituição, apresentando as instalações, estrutura administrativa, laboratórios, atividades de ensino, pesquisa, extensão, ações inclusivas, de permanência estudantil, dentre outras”, destacou o pró-reitor.
Nesse sentido, o professor Reginaldo Pereira ressalta que a Semana de Integração é um importante instrumento para evitar o trote e promover um contato saudável entre os alunos que já estão estudando na Universidade e os que estão chegando. “A Semana de Integração, que ocorre no período de 3 a 7 de julho, nos três campi, constitui-se em um conjunto de atividades científicas, artísticas, culturais e esportivas importantes para possibilitar a integração entre toda comunidade acadêmica”, ressaltou.
Denuncie – O pró-reitor reforça que, caso haja trote na Instituição, o praticante do ato pode ser punido com suspensão de um semestre letivo ou até ser desligado do quadro da Uesb, se for reincidente. Ele também orienta os novos alunos a denunciar tal prática. “O discente que for vítima de trote na Uesb deve procurar o colegiado do seu curso ou Assessoria Acadêmica do campus e denunciar os agressores. Posteriormente, a denúncia é encaminhada à Prograd e à Procuradoria Jurídica para que seja instaurado procedimento cabível para apuração dos fatos”, explicou o pró-reitor.