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Um violino e a sua poesia

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Hoje, nesta manhã linda de sol, quando a primavera voltou para encantar nosso dia, ao passar perto da Praça Quinze, uma onde de música, quase magnética, me puxou para ver que som fantástico era aquele.

E eu segui a música e reconheci o violino mavioso que lançava poesia transmutada de som – ou seria o contrário – no ar e logo avistei o violonista que executava aquela performance quase divina.  Que som maravilhoso aquele, a me elevar acima do meu corpo e a me embalar, fazendo-me viajar de carona nas notas daquela que nem era uma música clássica, era uma música até bem popular, Despacito.

E me sentei na escada da Igreja Matriz, mas minha alma continuou voando ao som do violino. Não prestei atenção ao barulho das pessoas em volta, no burburinho do vaívem que não parava, porque eu ouvia apenas a música.

Aí pensei que primavera é isso, o sol brilhando em todos os lugares e a música me envolvendo, nos envolvendo a todos, entrando por todos os poros de cada um de nós. Meus olhos só viam a música daquele violino mágico, meus ouvidos só ouviam a música, meus sentidos só percebiam a música.

A música, poesia do som, me transportou para o mundo da música, para o mundo da poesia e eu era apenas uma alma dançando ao sabor daquele violino, arrebatado pelas suas notas.

Eu voei como nunca nas asas de um violino.

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