A divergência é um assunto que data desde o período Romano. Não há unanimidade em tudo.
Quando se é contrariado em seus interesses, o indivíduo contrariado, age de maneira agressiva e deseducada, não revela compostura decente do cargo que ocupa.
Os vereadores de Brumado, que se puseram contra os interesses do gestor, foram humilhados e tratados indignamente como os que puxam Brumado para baixo. Recentemente, ao contestar a qualidade da merenda escolar, o denunciante foi tratado como burro, por confundir alface com capim, na opinião do prefeito, que ele está acostumado a comer?
Divergir das ideias preconcebidas do prefeito que as propõem, é um direito de quem exerce o mandato de vereador, cuja função é de fiscalizar, principalmente, o Executivo. Portanto merece respeito e consideração, pois receberam procuração do povo para em seu nome agir em sua defesa.
O posicionamento agressivo, revela coação e autoritarismo, não é dessa forme que se deve agir. Há de haver diálogo respeitoso e, as devidas explicações do conteúdo do projeto, para que bem analisado seja votado conscientemente.
O Direito de uns torna-se direito de todos, mas para que esse direito seja justo, depende de explicações e avaliações corretas, que produza frutos e beneficiem a sociedade.
Doar o patrimônio público de valor significativo, para empresa médica de fortuna considerável e de sócios igualmente privilegiados, financeiramente, merece melhor conhecimento dos fatos, a benevolência pública, só deve ser feita, com o consentimento dos representantes do povo, se assim entenderem deva ser realizada.
Não importa as ideias e o desejo do gestor, importa o benefício para a população. O que verdadeiramente deve ser avaliado, é se essa concessão é prioritária, porquanto, a cidade carece de maior atenção para os quesitos básicos da administração. Daí os representantes do povo não vacilar e cobrarem serviços de qualidade para atender o progresso do município, esse é o ponto de partida, até se atingir o objetivo proposto.
A oposição não se manifesta contra, mas os abusos da benevolência patrimonial do município devem ser evitados, porém, pugnam pelo progresso, com devotamento e consciência Justa.
O Egoísmo e a vaidade não devem prevalecer nesse desiderato, a questão moral, o respeito e o diálogo são importantes para bons resultados.
Diz a Constituição que os poderes são harmônicos e independentes, se assim entenderem, executivo e Legislativo chegarão a um bom termo, tudo depende de diálogo. Com ignorância agressividade e intolerância, não se resolve nenhum problema.