Por Redação
Ás vésperas da Páscoa, uma das datas mais rentáveis do comércio varejista, empresários conquistenses reforçaram as pressões para que o prefeito Herzém Gusmão Pereira (MDB), revogasse o Decreto que suspendeu o funcionamento de atividades não essenciais como uma das estratégias para combate ao Covid-19. De olho nas eleições municipais previstas para o próximo dia 4 de outubro e para “afagar” a sua provável companheira de chapa na disputa pela reeleição, empresária e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Ana Sheila Lemos Andrade, o emedebista decidiu na manhã deste domingo, em meio aos dados oficiais que, embora longe de refletir a realidade, apontam um crescimento na curva de contagio do Covid-19 no município, ceder às pressões e flexibilizou medidas adotadas pelo Governo Municipal em relação às atividades do comércio varejista na semana que antecede a Pascoa.
O novo Decreto, que flexibilizou o funcionamento parcial do comércio varejista pelo período de sete dias, entre a segunda-feira (6) e a quinta-feira (9), estabeleceu horários e rodízios entre as atividades, como forma de evitar que haja grandes aglomerações e circulação de pessoas. Os dias de sábado (11) e domingo (12) ficarão reservados para a realização das Feiras Livres. As atividades consideradas essenciais e as demais não essenciais continuam obedecendo o que já vinha sendo observado.
Em um vídeo divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal nas redes sociais, o prefeito Hérzem Gusmão Pereira justificou que a decisão tem por objetivo movimentar a economia do município.
Segundo apurou a reportagem do JS, os empresários conquistenses, através da Câmara de Dirigentes Lojistas, vinham manifestando preocupação com a economia do município com o comércio fechado, principalmente às vésperas de uma data em que naturalmente há um incremento de vendas, e concordaram com a proposta que acabou sendo oficializada assegurando que vão abrir as portas adotando todos os cuidados básicos para reduzir o risco geral de seus colaboradores e clientes contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, principalmente o Covid-19.