Você já reparou que algumas pessoas olham para você e sentem uma vontade gigante de ter coisas que lhe são abundantes?
Não estou falando de coisas que o dinheiro pode comprar, não.
Isso daí, se não tem hoje, é porque ainda não deram prioridade. O dia em que quiserem, vão lá, trabalham, economizam, se planejam e conseguem.
Estou falando daquelas coisas que não dependem só delas.
Por exemplo, boas histórias.
Pense aí, você tem boas histórias.
Daquelas que valem a pena ser lembradas e gargalhadas.
Histórias que, para vivê-las, se faz necessário ter amigos.
Podem até existir excelentes histórias vividas sozinho, mas as boas, as boas mesmo, são aquelas que se viveram com os amigos.
Com eles, você tem coragem para longas caminhadas, mergulhos mais profundos, mais um pedaço de pizza.
Com eles, o ânimo é renovado e definitivamente, com eles e só com eles, tem como zuar e ser zuado.
Do que vale ir pela estrada afora se não tem ninguém para rir das macacadas que se fazem.
Nem ninguém para amparar você quando leva um tropeção e muito menos para rir da sua cara um mês depois de quase ter caído?
Não tem graça, não tem sentido.
Desculpem-me aqueles cujas histórias foram vividas em projeto solo. Para mim, as suas, que tiveram mais participantes, foram indescritíveis.
Outra coisa que entra nessa mesma categoria é o bom humor.
É algo que se tem ou não.
Saber levar a vida, por mais difícil que seja, com leveza e bom humor é um privilégio.
Algumas pessoas nasceram mal-humoradas, são mal-humoradas e eu acredito que não têm como mudar.
Talvez você que conhece mais o ser humano do que eu, saiba dizer se isso tem ou não conserto.
Agora, voltando aonde tudo começou, posso garantir uma coisa: você que é uma pessoa bem humorada e tem boas histórias com grandes amigos, acredite: muita gente boa nesse mundo sonha ter isso também.
Pode até parecer que não, mas esses ingredientes que estão aí fazendo parte da sua vida são precisos e apreciados.
Por isso, aproveite o dia para se curtir e espalhar por aí o que só você tem de bom!