Durante o carnaval existe maior risco de contágio por conta da aglomeração e má alimentação
Por: Vania Castro/UniFTC
A combinação das prévias de carnaval, dos dias oficiais da festa, da aglomeração, má alimentação, excesso de atividades e pouco descanso pode resultar numa série de viroses que acomete o folião no pós-festa. Como tradição de todo ano, a virose deste ano foi apelidada de Zona de Perigo, música de Leo Santana que ficou famosa durante a folia.
As viroses costumam aparecer com mais frequência após o carnaval pois existe maior risco de contágio por conta da aglomeração e da ingestão de alimentos ou água contaminada. Na maior parte das vezes, a contaminação está relacionada a infecções do trato respiratório, como gripes e resfriados.
De acordo com a fisioterapeuta Nivea Malafaia, a fisioterapia respiratória é um conjunto de técnicas que podem ser preventivas ou curativas e tem como objetivo dar suporte para que o paciente respire bem, através da mobilização de secreções, melhora da saturação (quantidade de oxigênio no sangue), reexpansão pulmonar, diminuição do trabalho respiratório, reeducação da função respiratória e prevenção de complicações.
“Pessoas que têm um agravamento de saúde por conta de uma doença viral, como a do carnaval, podem utilizar da fisioterapia respiratória, aliada com o tratamento médico, para avançar na melhora do quadro clínico. Isso porque conseguimos, através de exercícios e técnicas manuais específicos, favorecer a ventilação, a troca de gases respiratórios, reduzir o acúmulo de secreções no paciente, minimizando a fadiga e otimizando as funções pulmonares”, explica Nivea, que também é coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário UniFTC Salvador.